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Enviada em: 18/04/2018

Entre os muitos desafios socioculturais enfrentados pela sociedade brasileira contemporânea, um dos mais significativos é a ineficiência do estado em garantir a integridade física e obstétrica das mulheres. Essa situação fere o princípio da segurança da pessoa humana, posto que a proteção é um direito essencial estabelecido na constituição federal de 1988.       A princípio é importante observas que apesar da mulheres terem conquistado altos postos, como o da presidência da república na figura de Dilma Rousseff, agressões físicas ainda são frequentes no corpo social feminino. Esse fato se perpetua desde do período colonial, século xvI, quando escravas eram agredidas frequentemente pelos senhores de engenho.         Outro fato relevante, que muitas vezes é deixado a deriva, são os casos de violência obstétrica, cometido por profissionais de saúdes contra mulheres parindo. Essa situação é melhor entendida quando se analisa os partos normais que foram submetidos a procedimentos abusivos, tais como: episiotomias, proibição de acompanhantes na hora do parto e violência verbal. O que se configura em uma invasão física e principalmente psicológica contra mulheres.       Portanto, vale ressaltar a importância do estado em garantir o não abuso físico e obstétrico, esse ultimo muito negligenciado tanto pela mídia, que tem papel fundamental na conscientização, quando pelas autoridades que ainda não pune de forma efetiva as transgressões cometidas.