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Enviada em: 27/05/2018

O Colonialismo deixou raízes amargas no decorrer da formação da sociedade brasileira, naquela época as mulheres eram subjugadas pelos interesses masculinos. No entanto, atualmente, esta realidade não mudou, visto que desde as últimas décadas houve um aumento notório nos casos de crimes contra a mulher, deixando-as vulneráveis e muitos agressores impunes. Essas violências ficam evidentes não só pelas falhas nos atendimentos a mulheres violentadas, mas também, pelo machismo.     Deve se pontuar, de início, que no Brasil a taxa de feminicídio é de 4,8 para 100 mil mulheres – a quinta maior no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Esses infelizes dados são evidenciados na falha dos atendimentos às vítimas dessas agressões, seguidos das completas burocracias e procedimentos evasivos, que por muitas das vezes não dão o devido suporte as damas que ali chegam. Ademais, muitas das vitimas têm sua veracidade sobre o caso questionada, o que leva, consequentemente, o afastamento de possíveis denúncias, tendo com isso a impossibilidade da apreensão dos agressores.       Além do mais, ressalta-se que o machismo tira oportunidades e viola direitos fundamentais das mulheres. Esse preconceito é pautado numa sociedade patriarcal, que há muito tempo tem a visão da mulher como um ser subordinado. Infelizmente, esse errôneo pensamento traz consigo graves prejuízos, um exemplo disso é mais de 50% das violências físicas serem contra as mulheres.    Dado o exposto, diretrizes são necessárias para resolver a problemática referente a ameaça praticada contra o sexo feminino no país. Portanto, cabe ao Governo Federal criar novas leis para que haja uma diminuição no caso de violência contra as mulheres, por meio de reuniões no Congresso Nacional, para que se tenha severas penalidades aos agressores e um acolhimento maior as vitimas. Além disso, deve-se fazer palestras a fim de extinguir a cultura machista dentro da população brasiliense. Espera-se com isso uma sociedade justa e segura para todos.