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Enviada em: 23/07/2018

''O homem, mais que formador da sociedade, é produto dela''. A fala do sociólogo do séc. XIX Èmile Durkheim permite compreender que grande parte dos valores de um indivíduo vem de uma generalização social. Assim, é possível perceber que a persistência da violência contra a mulher no Brasil  é uma problemática que tem se agravado ano após ano, haja vista 60% da população feminina já ter sofrido algum tipo de agressão, segundo o G1. Nesse sentido, convém discutir as principais causas de tal impasse se prolongar no país.   Sob esse viés, pode-se citar como um fator implicante a continua violência contra a mulher, o medo, possuído por estas vitimas, de denunciarem seus agressores, já que a maior parte desses tem algum vinculo afetivo com a pessoa violentada, gerando grandes dificuldades para a punição criminal desses infratores da lei. Ainda, se for observada a história de Atenas, na Grécia Antiga, será evidente a constatação de que o povo ateniense, apesar de ser conhecido por sua ''democracia'', era fraco, visto que tratavam suas mulheres como objetos, o que diminuiu o preparo de sua pólis. Por isso, é de suma novas medidas contra este déficit social que tem impedido o fortalecimento nacional.    Além disso, outro aspecto corroborante para a triste situação da mulher no cenário brasileiro, é a ausência de policias para atender toda a demanda desses tipos de crime, visto que 58% dos casos de denúncia ao Ligue 180 envolvem violência contra a mulher, de acordo com o Jornal da Paraiba. Ainda, conforme Durkheim defendia, o indivíduo só poderá agir quando conhecer e entender o contexto no qual está inserido. Por isso, é imprescindível que o Governo, sabendo das necessidades de seu povo, procure melhores soluções para erradica o problema abordado.      Destarte, se é almejado o fim da perpetuação dessa situação, é mister que o Órgão Executivo, por meio do Ministério da Justiça e Cidadania, utilizando parte do dinheiro arrecadado em impostos, construa novas delegacias especializadas na ala de crime contra a mulher, nos locais de maior incidência desses casos, contando com um numero maior de policiais. Ademais, a mídia, usando de sua forte influência, poderia propagar campanhas publicitarias discutindo a importancia da denuncia de agressões femininas. Espera-se, com isso , formar uma sociedade livre de princípios tão adequados ao século passado.