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Enviada em: 03/09/2018

Mesmo que vivamos à plenitude de uma sociedade democrática, constata-se um grave problema de ordem social: a persistência da violência contra a mulher. Práticas horrendas, como agressões físicas e psicológicas, estupro e, principalmente, assassinatos são frequentes nas comunidades, majoritariamente carentes, do Brasil e necessitam ser erradicados logo a fim de que as relações interpessoais não se desgastem.       Existem, no país, inúmeros movimentos e organizações criadas com o propósito de auxiliar mulheres vitimas de agressões. Entretanto, é fato que o sexo feminino, ao longo da história, sempre foi devotado ao masculino. Dessa forma, infelizmente, criou-se nas sociedades uma cultura que, ainda hoje, trata as mulheres de forma inferior em diversos aspectos. Sob esse viés, além de haver urgência em combater esses crimes, é preciso que haja mudança nos pensamentos enraizados socioculturalmente.       A violência contra a mulher acontece, grande parte das vezes, pelo parceiro ou parente masculino. Por consequência disso, há inúmeros casos de crimes não delatados, uma vez que as mulheres alegam persistirem em relações abusivas com o único intuito de não perder a estabilidade conquistada. Sendo extremamente negativo, dado que, na grande maioria dos casos, a violência torna-se cada vez pior.       Parafraseando o pensamento Aristotélico, o combate a agressão contra a mulher é intrínseco aos seres humanos e cabe à educação a tentativa de transformá-la. Concerne ao governo, mais precisamente aos órgãos da educação e da criminalidade, conceber reforços na vigilância destes tipos de crimes, por meio de delegacias ou, até mesmo, manifestos e propagandas, visto que é imprescindível que as vitimas se sintam confortáveis e informadas de como delatar as agressões. Dessa maneira, estaremos não só desenvolvendo o país, mas também as relações pessoais.