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Enviada em: 06/09/2018

Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Refletindo a respeito de a persistência da violência contra a mulher, é possível afirmar que não é uma invenção atual. No século XXI, a problemática ocorre em virtude de dois fenômenos evidentes: leis ineficientes, acompanhado pelo medo da denúncia. Desse modo, faz-se indispensável uma cautelosa discussão a fim de enfrentar essa nova realidade com uma postura crítica.         A princípio, torna-se possível perceber que, no Brasil, a ineficácia da lei, como uma das principais adversidades. Observa-se, segundo o blog jornalístico Isto é, cerca de 66,6% casos de violência contra mulher ainda não foram julgados. Em suma, torna-se nocivo para vida da mulher ameaçada, que encontra-se sob domínio do homem a quem tem temor, consequentemente, nesse período pode vir a ser assassinada, em decorrência de ações governamentais que não agem com a devida cautelas.        Isto posto, não apenas a falta de intervenção governamental, como também o receio da denúncia, como impulsionador do problema, é um fator importante para a reflexão. Em razão de, nota-se que a violência verbal também é alarmante, uma vez que, desde a era paleolítica o homem exercia comando sobre a mulher, sendo ela quem ficava cuidando dos filhos e da alimentação. Seguindo essa linha de pensamento, verifica-se que a opressão psicológica sofrida pelas mulheres atualmente ocorre em forma de ameaça, pois ao denunciar seu parceiro, tal corre o risco de aumentar ainda mais a violência em seu lar, dado que o estado não protegeu a vítima, desta forma, ficando coagida diante a situação.              À vista disso, fica claro que ainda há entraves para assegurar a construção de um mundo melhor. Destarte, faz-se imprescindível que o poder Judiciário aliado com a Polícia civil aumentem ainda mais a proteção a essas mulheres, disponibilizando nos bairros viaturas, e priorizando casos na justiça de denúncias que sejam violência a mulher. Como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC), deve instituir, na sociedade civil, como familiares, estudantes, conferências culturais gratuitas, em praças públicas, ministradas por psicólogos, que salientem ainda mais a importância de não só a vítima realizar a denúncia, mas sim vizinhos e amigos, por conseguinte, o estado a protegera com exito, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus e não caminhe para um futuro degradante.