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Enviada em: 02/10/2018

O feminicídio é uma dos agravos mais pertinentes na sociedade brasileira. Mesmo com a Lei Maria da Penha, ainda, é extremamente frequente os casos de violência contra a mulher brasileira. Isso se dá por a população ser fruto de uma cultura machista e do medo que as mulheres tem de denunciar os seus agressores, pois é ingênuo acreditar que essa lei resolva os problemas históricos da violência, tanto física quanto psicológica, para a mulher.          O machismo, que corresponde do enaltecimento do homem perante a mulher, é enraizado na cultura brasileira, na qual as famílias eram pautadas no patriarcalismo, em que o pai era a figura mais importante da casa, podia escolher a sua profissão, podia votar e ser mais livre, já a mãe teria por obrigação cuidar das atividades domésticas, dos filhos e do esposo, e foi nesse contexto que durante séculos a família brasileira era estruturada          A realidade, hoje, é diferente, a mulher lutou e conseguiu o seu espaço na sociedade. Contudo, ainda é vítima de agressões morais, físicas e psicológicas. Prova disso é o caso da farmacêutica Maria da Penha, que foi espancada pelo esposo e ficou tetraplégica. Outro exemplo foi exibido no Jornal Nacional, em que uma adolescente, no Rio de Janeiro, foi estuprada por mais de 20 homens. São casos  aterrorizantes de intensa covardia contra a mulher, nos quais, quando a agressão é realizada por uma pessoa próxima, a vítima, na maioria dos casos, não faz a denúncia por medo desses criminosos a matarem, pois o processo para prende-los é lento, e o dito popular " a justiça tarda, mas não falha", não serve para elas, pois esse tempo de espera pode custar a sua própria vida.            Conclui-se, assim, que mesmo com todos os direitos adquiridos pela mulher, essa ainda é duramente massacrada por uma  sociedade machista e violenta. Assim, é preciso que o Ministério da Justiça contrate a quantidade de funcionários necessários, no judiciário e na polícia federal, a fim das investigações, os processos de violência contra a mulher e as punições serem mais rápidos. Assim, elas não terão medo de denuncia-los.