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Enviada em: 11/10/2018

A noção antropológica de minoria não envolve quantidade, mas sim direitos e fragilidades sociais. Desse modo,no Brasil, pode ser percebida essa debilidade nos constantes casos de feminicídio. Nesse contexto,deve-se analisar como a desatenção governamental e a negligência social influenciam o aumento das agressões á sociedade feminina no País.                 Primeiramente,a Constituição Cidadã de 1988 repudia à violência a qualquer pessoa. Todavia, o poder Executivo não efetiva esse direito com precisão,o que em pesquisa realizada pelo sítio virtual  www.mapadaviolencia.org.br,demonstrou que os casos de assassinato a mulheres triplicou no fim do século XIX .Consoante Aristóteles, no livro “Ética a Nicômaco”, a política serve para garantir a felicidade dos cidadãos, logo, verifica-se que esse conceito encontra-se deturpado no Brasil, à medida em que a falta de inclusão de políticas de combate ao feminicídio nas instituições educacionais, não está presente em todo o território nacional, fazendo os direitos permanecerem no papel. Sendo assim, devido a esse sistema precário, os casos de intransigência a mulheres só tendem, a aumentar.   Outrossim,tornou-se comum pessoas criarem e disseminarem ideias machistas e denegrir determinados ideais de igualdade, como, por exemplo: “ Mulher não pode trabalhar” ou “lugar de mulher é na cozinha”. Nesse sentido, o distúrbio social decorre não do medo, mas da falta de informação e do preconceito que ainda não foi disseminado. Então,vem-se a tona o reflexão do pensador e ativista francês Michel Foucault, é preciso mostrar às pessoas que elas são mais livres do que pensam para quebrar pensamentos errôneos. Deste modo, uma mudança nos valores da sociedade é fundamental para combater a listagem elevada dos raciocínios nefastos da sociedade.     Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver esse problema .Cabe ao Ministério da Justiça e da Educação juntamente com o Governo Federal  criar projetos para serem desenvolvidos nas ruas das cidades os quais promovam palestras, apresentações artísticas e atividades lúdicas a respeito do combate à violência a mulher – uma vez que ações culturais coletivas têm imenso poder transformador – a fim de que a sociedade – conscientize-se e propicie Políticas contra preconceitos nas instituições educacionais .Desta maneira, será possível haver diminuição nas violentações contra mulheres.