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Enviada em: 12/10/2018

É indubitável que a mulher como integrante da sociedade brasileira é vítima de uma cultura  patriarcal e por consequência da ideologia de superioridade masculina. Não obstante, este comportamento é visualizado na violência, constante, retratadas por mulheres que além dos danos físicos são marcadas por sequelas psicológicas. Apesar da voz feminina está ganhando cada vez mais o status de igualdade social, o feminicídio, assédio e violência sexual  são problemas que persistem no século XXI.     Destarte, de acordo com John Locke ''o homem nasce como se fosse uma folha em braco'', por sua vez a sociedade expõe seus indivíduos - homens e mulheres - ao machismo e intolerância, conseguinte, o resultado é uma população na qual a mulher apresenta 237 mil denúncias de violência, segundo o Conselho Nacional de Justiça. Apesar do século XXI ser uma época considerada evoluída e desenvolvida de forma tecnológica, é nítido que a ética ,por sua vez, não acompanhou essa progressão, uma vez que, a população é estratificada, preconceituosa e a utopia da masculinidade superior leva um homem a matar, estuprar e sentir-se no direito de objetificar a mulher.     Isto posto, os atos de violência não são limitados a hematomas corporais, eles causam  uma série de consequências psicológicas como a depressão, ansiedade, e ataque de pânico. Essas sequelas são intensificadas pela má administração e atendimento nas delegacias das mulheres, nas quais os funcionários não possuem o treinamento adequado para o acolhimento da vítima.  Ademais,  Governo limita a sua própria responsabilidade a prisão do agressor, mas não oferece as violentadas assistência social, como atendimento psicológico. A falta de amparo pelos governantes deve-se ao mito que a violência contra mulher ocorre de forma esporádica, entretanto. o Brasil é um dos países com maior número de denúncias nesse setor, de acordo com a Sociedade Mundial de Vitimologia.    A enraização, portanto, da violência contra mulher na sociedade brasileira é um problema  que persiste até uma década classificada como ''desenvolvida'', mas na qual o Governo falhou no desenvolvimento ético e moral dos cidadãos. Dessa forma, é necessário que o Ministério de Segurança Pública, possua cerca de 20% das fiscalizações voltadas a segurança da mulher, isso pode ocorrer a partir de um acompanhamento direto nas delegacias das mulheres, para que assim se possa visualizar as falhas no atendimento e investigações e  dessa forma implantar um sistema funcional. Além do mais, a parceria do Ministério da Cultura e Educação é essencial para criar projetos didáticos com objetivo de desconstruir a diferença social e política dos homens e mulheres, é necessário inciar esses trabalhos na educação brasileira, uma que  Immanuel Kant é nela que assolha os problemas da humanidade.