Materiais:
Enviada em: 22/10/2018

Niilismo, do dicionário de filosofia, é um termo céptico empregado para designar doutrinas ou ações que se recusam a reconhecer valores essenciais ao ser humano. Todavia, apesar de, que o conceito tenha sido utilizado predominantemente no século XIX, hodiernamente, tais comportamentos ainda prevalecem, tendo em vista que a falta de postura social e governamental em frente a persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira é um dos modos mais decadentes de uma nação que se diz solidária.     Em primeira análise, cabe pontuar que, não só o silêncio da vitima e a falta de conhecimento de leis, mas também, algumas regiões brasileiras não possui delegacias para mulheres. Nesse sentido, fica evidente o descaso do governo de garantir a proteção paras esse grupo. Uma prova disso, está em informações divulgadas pela mídia, como, por exemplo, na pesquisa realizada pela a Organização das Nações Unidas (ONU) que em algumas regiões do territória brasileiro existe somente 7% de delegacias e, entre 1980 e 2010 foram assinadas cerca de 92 mil mulheres no país. Diante disso, percebe-se que o Governo deve fazer o mapeamento das regiões sem delegação e, implantar novas unidades policiais direcionados para o público feminino. Logo, esse crime será menos subnotificado no país.       Outrossim, convém frisar que, apesar da existência da Lei Maria da Penha e de outros avanços para combater a hostilidade contra mulher, a impetuosidade persiste ainda no século XXI, seja a violência física ou até psicológica, moral, sexual e patrimonial. Entretanto, a falta de educação de novas leis e, o silêncio da vítima perpetua para que os homens continue com esse abuso na sociedade. Comprova-se isso, por antologia ao filósofo grego Aristóteles, que afirmava: "A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces". Dessa forma, vê-se que cabe não só ao Ministério da Educação, mas também à ajuda da família, distanciar dificuldades no ensino com projetos educacionais, como por exemplo, apresentações artísticas e atividades lúdicas a respeito dos direitos das mulheres em relação a violência contra mulher.       Dessarte, para atenuar a problemática, é imprescindível que o Governo, consonância com o Ministério da Educação, as Mídias e a Secretaria da Segurança Pública, crie aplicativos e sites com uma ouvidoria pública, para receber denúncias anônimas, além de permitir fazer publicações de lugares em que já ocorreram algum tipo de violência contra mulher, para serem investigados, através de uma ampla divulgação midiáticas, que inclua propagandas televisas, entrevistas em jornais e debates entre professores e alunos. Assim, a ação iniciada, no presente, seria capaz de modificar um futuro amargo e, o avanço humanitário tornará o niilismo apenas uma hipótese.