Materiais:
Enviada em: 01/11/2018

No filme Estrelas Além do Tempo, é mostrada a história real de três mulheres negras que, mesmo com muito preconceito, conquistaram seu espaço na NASA no período da Guerra Fria. Porém, ainda hoje no Brasil, as mulheres são extremamente inferiorizadas por homens de pensamento machista, que cometem violência contra elas, desde agressões verbais até o feminicídio. Nessa óptica, vê-se que medidas devem ser tomadas para que uma sociedade integrada seja alcançada.        Convém destacar, a princípio, que os ataques contra as mulheres no país é consequência de uma herança patriarcal. Desde o período colonial, o gênero feminino é violentado, visto que existiam abusos sexuais, contra as indígenas, praticadas pelos portugueses. Ao longo da história, isso foi se consolidando, e as mulheres, colocadas como dependentes dos homens, não podiam trabalhar, e poderiam perder enorme prestígio social caso não se casassem. Tal fato só perdeu uma considerável intensidade na Era Vargas, com a conquista do voto feminino na Constituição de 1934. A partir disso, elas não pararam e hoje, perante a lei, todos, independentemente do gênero, são iguais.        Contudo, na prática, o preconceito contra o sexo feminino permanece intrínseco a sociedade brasileira. Existe, ainda, no Brasil, a ideia de que as mulheres são inferiores aos homens, o que caracteriza o machismo generalizado. Por isso, muitos deles praticam violências verbais, com ofensas e discursos de ódio, o que afeta a saúde psicológica delas. Além disso, também ocorrem agressões físicas, já que gênero masculino detém, geralmente, de uma força física maior, que leva a atos covardes de violência. Estes que se iniciam em um pequeno empurrão, mas podem chegar, em casos extremos, ao feminicídio. Como prova disso, tem-se que, segundo o Mapa da Violência de 2012, só na última década, 3,7 mil mulheres foram assassinadas.        Infere-se, portanto, que a violência contra a mulher deve ser neutralizada. Conforme o filósofo moderno Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Logo, cabe ao Ministério da Educação promover, nas escolas de ensino infantil, fundamental e médio, o pensamento de que todos os gêneros merecem ser tratados igualmente, através da convocação de palestras e oficinas, que serão dadas por mulheres que já foram vítima de violência, a fim de inserir e sensibilizar os alunos no assunto. Dessa maneira, futuramente, o machismo difundido na sociedade brasileira será extinto.