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Enviada em: 29/03/2019

Hodiernamente, o papel da mulher na sociedade têm estado em constante bifrontismo, entre a conquista de direitos igualitários e o rebaixamente ao papel de menoridade social. Visando esse contexto, há a existência de duas principais causas que combinadas aos termos supracitados podem ser essenciais para o entendimento do tema. Sendo elas; a herança cultural e histórica preconceituosa adquirida ao longo do tempo e a falta de empatia entre os indivíduos.   Desse modo, quando um famoso ditado popular diz que em briga de marido e mulher não se "mete" a colher, o pensamento egoísta da população fica explícito. Já que se levado em consideração que 80% das mulheres espancadas no Brasil tem por agressores ex e atuais parceiros, o mesmo dito torna-se ainda mais inaceitável. Em consonância, estudos apontam que cerca de 6 em cada 10 brasileiros conhecem alguma vítima de violência doméstica, ou seja, muito poderia ter sido evitado caso houvesse uma posição assistencial intrínseca na cultura da sociedade, implantada através de heranças humanitárias divergentes das construídas tempos atrás.    Logo, com o ocorrido de 1910, durante a discussão para o Código Civil, quando a suposta inferioridade feminina foi oficializada por deputados brasileiros e as mulheres passaram a ser tratadas como posses para os homens, sendo obrigadas a seguirem "códigos de honra", referência aos costumes machistas e desfavoráveis assumidos na época, então tudo se tornou um amontoado de ações agressivas contra a população feminina, as quais sofriam sem qualquer assistência por parte da sociedade.   Destarte, visando a erradicação de toda violência para com essa grande parcela populacional, deve haver maior conscientização tanto das novas quanto das atuais gerações, por meio de campanhas que devem ser realizadas pelo MEC em junção ao MDH em escolas, redes sociais e afins, além de políticas públicas pelo Governo Federal que assegurem a igualdade e segurança da mulher, para que assim a sociedade possa compreender a  importância de sua participação nas transformações sociais.