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Enviada em: 08/05/2019

A violência contra a mulher persiste por toda a história brasileira e vem aumentando a cada década. De acordo com o Mapa da Violência publicado em 2012, mostrou-se que além da violência física, outros 48% tipos de violência contra a mulher, dentre eles a psicológica. Assim, sendo um problema enraizado dentro do patriarcado brasileiro.      Como mencionado por Arthur Schopenhauer, todo homem toma os limites de seu próprio campo de visão como os limites do mundo. O que é confirmado na estimativa publicado pelo Isto é, que mostra que 7 em cada 10 mulheres são agredidas por seus companheiros, que se acham dentro do direito de estabelecerem qual o limite da relação conjugal, despejando agressões físicas e psicológicas em sua maioria, situação que está naturalmente enraizada de que a mulher é do homem e deve satisfazê-lo.       Nesse viés, as mulheres são objetificadas e inferiorizadas, assim, constrói-se uma cultura do medo, na qual possuem receio de se expressarem, de dizerem não e em sua maioria de denunciarem os abusos sofridos, principalmente no ambiente doméstico, já que ficam sob ameaças físicas e psicológicas de seus parceiros.       Contudo, cabe as mídias que divulguem propagandas sobre a violência contra a mulher e a objetificação das mesmas, com o objetivo de expandir a informação e incentivar as denúncias. Ademais, o Poder Legislativo deve elaborar leis mais rigorosas que punam os agressores, mantendo-os longe das vítimas, assim, diminuindo o número de casos de violências, já que em sua maioria é cometido mais de uma vez pelo mesmo parceiro.       Com isso, é dado um importante passo para a erradicação das raízes históricas de violência contra a mulher.