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Enviada em: 17/05/2019

Violência física. Violência sexual. Violência psicológica. Todos esses são exemplos de abusos contra a mulher que persistem na sociedade brasileira desde outros períodos históricos. Sabendo disso, é necessário entender as causas e efeitos dessas práticas, a fim de combate-las.    A  violência contra o sexo feminino persiste por profundas raízes de machismo que vão além do século XXI. Isso, se mostra no contexto da Revolução Francesa, em que apesar do discurso de ''Liberdade, igualdade e fraternidade'' as mulheres foram excluídas do direito do voto. Desse modo, compreende-se que em sociedades patriarcais ao longo da história elas recebiam o posto de inferior e, portanto, submissas ao homem.    Em consequência disso, mesmo após criações de leis que na teoria protegem as mulheres, na prática os homens ainda se sentem superiores. Dessa forma, entende-se que apenas a criação de leis mais rígidas não será capaz de solucionar permanentemente o problema. A exemplo disso, piadas de cunho preconceituoso como ''mulher no volante, perigo constante'' e falas rotineiras como ''mulher foi feita para ser dona de casa, não dona da casa'' comprovam esse cenário.    Portanto, fica claro que a violência contra a mulher persiste até hoje no Brasil, em razão de más costumes herdados, acarretando problemas hostis a ela. Dessa maneira, a escola deve conscientizar os alunos sobre o respeito às meninas, por meio gincanas e histórias didáticas, a fim de cultivar nas gerações posteriores a noção de igualdade de gênero, assim cortando as raízes podres do passado. Somado a isso, o governo deve garantir a eficácia da lei Maria da Penha, através da abertura de novos concursos, para aumentar a quantidade dos agentes competentes e, por fim assegurar a integridade da mulher.