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Enviada em: 14/06/2019

A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira       De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um “corpo biológico” por ser composta por partes que interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo seja igualitário é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. No Brasil, isso não ocorre, pois em pleno século XXI as mulheres ainda são alvos de violência. Esse quadro de persistência de maus tratos com esse setor é fruto, principalmente, de uma cultura de valorização do sexo masculino e de punições lentas e pouco eficientes por parte do Governo.       Muitas pessoas julgam ser correto tratar o sexo feminino de maneira diferenciada e até desrespeitosa. Logo, há muitos casos de violência contra esse grupo, em que a agressão física é a mais relatada. Nesse sentido, percebe-se que as mulheres têm suas imagens difamadas e seus direitos negados por causa de uma cultural geral preconceituosa. Sendo assim, esse pensamento é passado de geração em geração, o que favorece a continuação dos abusos.     No país, os processos são demorados e as medidas coercitivas acabam não sendo tomadas no devido momento. Isso ocorre também com a Lei Maria da Penha, que entre 2006 e 2011 teve apenas 33,4% dos casos julgados. Nessa perspectiva, muitos pessoas ao verem essa ineficiência continuam violentando as mulheres e não são punidos.         A violência contra esse setor ainda é uma realidade brasileira, pois há uma diminuição do valor das mulheres, além do Estado agir de forma lenta. Para que o Brasil seja mais articulado como um “corpo biológico” cabe ao Governo fazer parceria com as ONGs, em que elas possam encaminhar, mais rapidamente, os casos de agressões às Delegacias da Mulher e o Estado fiscalizar severamente o andamento dos processos.