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Enviada em: 17/06/2019

Consoante ao poeta Cazuza "eu vejo o futuro repetir o passado", a persistência da violência contra a mulher no Brasil, não é um problema atual.Desde a Roma Antiga essa vicissitude é uma realidade. De mesmo modo, na contemporaneidade, as dificuldades persistem, seja através do alto índice de mortalidade contra a mulher, ou por punições lentas e pouco eficiente por parte do governo.           Em uma primeira análise, foram registrados no "Data Folha"  nos últimos doze meses, uma média de dez ocorrências por dia.Esses dados evidencia baixa eficiência de auxílio à mulher, tais como a Secretaria de Políticas para mulheres e a Lei Maria da Penha. A existência desses mecanismos é de suma importância, mas suas ações não estão sendo satisfatórios para melhorar os índices alarmantes de agressões contra as mulheres.           Destaca-se, que além dessa visão segregacionista, a lentidão e a burocracia do sistema punitivo colaboram com a permanência das inúmeras formas de agressão. No país, os processos são demorados e as medidas coercitivas acabam não sendo tomadas no devido momento. Isso ocorre também com a Lei Maria da Penha, que entre 2006 e 2011 teve apenas 33,4% dos casos julgados. Nessa perspectiva, muitos indivíduos ao verem essa ineficiência continuam violentando as mulheres e não são punidos. Assim, essas são alvos de torturas psicológicas e abusos sexuais em todos os lugares.           Em suma, é necessário que haja soluções imediatas, cabe ao Governo fazer parceria com as ONG'S, em que elas possam encaminhar mais rapidamente os casos de agressões na Delegacia da Mulher e o Estado fiscalizar severamente o andamento dos processos.Soma-se a isso investimentos em educação, valorizando e capacitando profissionais, deve também promover palestras a pais e alunos que discutam essa situação de maneira clara e eficaz. Como disse Oscar Wilde: "O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação".