Enviada em: 17/06/2019

A história da sociedade brasileira é marcada por uma estrutura patriarcal, seja no período colonial, no imperial ou seja no republicano, onde as mulheres sofriam inúmeros abusos, agressões físicas e psicológicas. Hodiernamente, infelizmente, essa estrutura ficou enraizada na cultura da sociedade brasileira proporcionando a persistência da violência contra a mulher. Logo, é necessário implementar medidas urgentes para combater essa realidade.        Nesse sentido, em análise do contexto retromencionado da persistência da violência contra a mulher, dados do Conselho Nacional de Justiça mostram que 332.216 processos que envolvem a Lei Maria da Penha, cuja função é combater a violência doméstica e familiar contra a mulher, chegam entre setembro de 2006 e março de 2011. Indubitavelmente, esses dados evidenciam a existência dessa persistência na sociedade brasileira. Assim, esse enraizamento da cultura patriarcal, que dá ao homem uma sensação de superioridade deve ser combatida.          Por sua vez, para Jean Paul Sartre, filósofo contemporâneo, a violência deve ser combatida: “a violência, seja qual for a forma como se manifesta, é sempre uma derrota”. Sendo assim, é também uma derrota, essa persistência da estrutura patriarcal, pelo seu enraizamento na cultura, que proporciona, pela sensação de patrimônio e superioridade ao homem, a violência física dentro de casa ou na rua, pelo seu companheiro ou parentes, a violência psicológica, como a inferiorização ou a violência sexual, como o estrupo que as mulheres são vítimas. Portanto, é notório a necessidade de combater essa realidade.         Em suma, fica claro que é necessário implementar medidas para solucionar esse impasse. Dessa forma, seguindo a linha de pensamento do filósofo Immanuel Kant em que “o ser humano não é nada além daquilo que a educação faz dele”, assim, caberá ao MEC (Ministério da Educação) efetuar palestras e propagandas, ministradas por psicólogos e profissionais da área, em escolas e ambientes públicos, para a sociedade de toda faixa etária, com o fito de combater essa cultura patriarcal que está enraizada na sociedade brasileira, promover a igualdade de gênero e conscientizar sobre o erro que é praticar violência e os problemas que ela causa, para combater essa realidade.