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Enviada em: 20/08/2019

Em setembro de 2018, o programa Fantástico, filiado à rede Globo, abordou em uma reportagem diversas questões relacionadas à persistência da violência contra a mulher, cujos principais desafios retratados estavam relacionados ao número de casos de violência aumentar e ao baixíssimo número de processos julgados. Todavia, ainda hoje, permanecem os mesmos imbróglios, tendo como resultado diversos impactos, tais como um crescimento impressionante no número de óbitos e em um engavetamento de mais da metade dos processos judiciais.  A priori, destaca-se que o número de casos aumenta porque 70% das vítimas são relacionados à seus parceiros e junto a isso tem os diferentes tipos de violência que são sequer denunciados. Um caso que poucas mulheres reconhecem como violência é as de caráter patriarcal, a qual se trata de ter seus bens retirados para que não se comunique com outras pessoas que o parceiro não queira.  A posteriori, destaca-se que apesar do alto número de denúncias, apenas 33,4% destes são julgados, o que acarreta nas vítimas se sentirem além de lesadas, sem esperança ao fazer a denúncia e esse fato que é persistente há muito tempo. Foi aumentado o número de denúncias quando foi instaurada a lei Maria da Penha, a qual na mesma proporção em que aumentou as punições aos agressores, aumentou também o número de processos que foram engavetados, ou seja, os agressores não sofrem punições.  Portanto, urge a necessidade de mudanças. Assim, cabe ao Governo, como instância máxima de poder, promover campanhas para informar as mulheres sobre os tipos de violência que a ela pode ser aplicada e incentivá-las a denunciar com o objetivo de aumentar o número de denúncias. Além disso, cabe ao Ministério da justiça julgar a maior quantidade de casos possíveis, com o objetivo de punir cada vez mais os agressores. A partir da adoção de tais medidas, o problema da persistência da violência contra a mulher será amenizado.