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Enviada em: 11/03/2017

De estupro a humilhação, a violência contra a mulher também pode ocorrer de forma discreta. Por conseguinte, é propiciada sua persistência no Brasil, apesar dos esforços para que essa cultura de violência tenha um fim.   As agressões contra a mulher podem ocorrer de forma silenciosa. Violências psicológica e moral estão, respectivamente, em segundo e terceiro lugar no ranking de tipo de violência relatada, segundo a Secretaria de Políticas para as mulheres. Dessa forma, entende-se que humilhação, extorsão e ameaça, além de conduta que configure calúnia ou injúria, são assim como a agressão física, formas tiranas de se violentar uma mulher.   Somado à isso, apesar dos avanços alcançados com a Lei Maria da Penha, o número de processos instaurados com base nessa lei ultrapassa os trezentos e trinta mil apenas nos juizados e varas especializadas em Violência Domestica e Familiar. Ademais, a colocação de quinto lugar que o Brasil ocupa no ranking de países com maior taxa de feminicídios evidencia a ineficácia da segurança dada as mulheres brasileiras.    Dado o exposto, faz-se necessário ações de combate à todos os tipos de violência contra a mulher. Locais como a Casa da Mulher Brasileira que oferecem apoio psicológico e social em caso de agressão devem ser expandidos pelo Brasil, além de leis que fortalecem a punição aos crimes contra as mulheres certamente são medidas de caráter urgente, e que devem ser tomadas o quanto antes em razão da persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira.