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Enviada em: 09/04/2017

A interminável luta contra atos de violência à mulher    A violência contra a mulher tem crescido ininterruptamente no Brasil. Sendo assim, é possível afirmar que as mulheres sofrem abusos tanto físicos quanto psicológicos em todas as ramificações da pirâmide social, haja vista não só o "bullying" que elas vêm sofrendo mas também a ausência de políticas públicas realmente efetivas que visem protegê-las desses atentados frequentes.   Relativo ao recente termo americano "bullying" designado para representar a violência do mais forte para com o mais fraco em suas diversas designações, a mulher está tradicionalmente exposta a todo tipo de humilhação, amedrontamento e até mesmo violência brutal apenas por ser mulher, frágil e desvalorizada em uma sociedade machista e negligente. Convém lembrar ainda que a violência é, em sua grande maioria, advinda de pessoas próximas, as quais deveriam expressar seu amor e gentileza às mulheres com as quais o homem convive.      Somado a isso, podemos dizer que apesar de o Governo Federal ter criado leis importantes como as leis Maria da Penha e Feminicídio, estas leis não estão sendo executadas de forma eficiente e muito menos acompanhadas de perto pelas autoridades, fazendo com que haja um enorme atraso entre as denúncias de abuso e o efetivo afastamento do violador de seus lares, por exemplo. Outrossim, não há uma divulgação plena sendo realizada pela mídia de como a mulher pode se beneficiar dessas leis e de que maneira elas podem se proteger desses eventos condenáveis no futuro.       É preciso, portanto, que o Estado complemente cada uma das leis em vigor,  leis estas que deveriam favorecer a mulher,  com políticas mais rígidas, além de acelerar drasticamente processos engavetados à espera de uma resolução. Seria necessário, além disso, que as mídias ajudassem nossa sociedade com a constante divulgação de que violar a mulher é um crime passível de severa punição e, assim, ajudar a evitar sua persistência.