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Enviada em: 19/04/2017

A ideologia Patriarcal, existente desde dos primórdios dos tempos, ainda faz-se presente na sociedade brasileira. Em pleno século XXI, evidencia-se que a cultura brasileira tangenciada ao público feminino pouco evoluiu, sendo presente, ainda, índice de discriminação com essa parcela da população. É perceptível que a cultura do estupro, disseminado pelo machismo, causa objetificação da imagem feminina, trazendo, como consequência, a pormenorização da figura feminina na sociedade brasileira, originando , a partir disso, a necessidade do Governo em  promover a criação de políticas de correção desses problemas, como, por exemplo, a maior aplicabilidade da lei Maria da Penha.               Pode-se observar que devido ao fato da pormenorização das mulheres é gerado, a partir disso, consequências na sociedade brasileira. A discriminação por questões do sexo é expressamente vedado pela Carta Magna, no entanto, ainda há desigualdade de direitos entre os gêneros. A principal consequência gerada devido a essa desigualdade, reflete na violência, tendo, por exemplo, a ideologia da sociedade que o homem detém do poder de comando , sendo, presente em âmbitos tanto familiares quanto profissionais que vem estendendo-se para restrição da própria liberdade do agir.                Devido à esses fatos que convergem para a sociedade machista, a cultura do estupro acaba por se disseminar, causando a objetificação da figura feminina. A violência doméstica reflete a imediata consequência desse problema, como também a restrição da liberdade do ser feminino, desde às vestimentas ao comportamento. As mídias também detém papel influente nesse processo, uma vez que, essas apodera-se  da imagem feminina para fins de manipulação publicitária, cultuando o esteriótipo daquelas. Pode-se observar, por exemplo, em propagandas de bebidas alcoólicas, como também em anúncios de vendas de automóveis, na qual a mulher apresenta-se ao lado do carro igualando-se à um produto a ser adquirido.                  Diante dos fatos expostos, far-se-á necessária a desvinculação da mídia quanto ao ser feminino para fins publicitários, devendo, para tanto, partir a proibição pelo Poder Executivo em conjunto com o Legislativo , ao se criarem leis para o devido fito. É viável também que haja criação de mais delegacias para viabilizar a celeridade das denúncias, ao passo que haja um projeto de lei para que vise aumento da punição dos agressores, que promova maior eficácia da Lei Maria da Penha. Ademais, ao se por em prática as devidas ações, é possível que a objetificação do ser feminino, em conjunto com a cultura machista vá cessando-se pelas gerações futuras.