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Enviada em: 23/04/2017

Empoderamento feminino     Chica da Silva, Anita Garibaldi, Chiquinha Gonzaga, Maria da Penha além de serem mulheres, são vanguardas e sofreram pelo menos um tipo de violência. Mitos e ícones são retratadas como heroínas e, por vezes, esquecemos a quantidade de obstáculos que superaram. Ainda existe muito a percorres para que a violência contra a mulher brasileira seja algo do passado.     A sociedade compreende e já identifica que é um erro esse ataque, muitas vezes passional, embora, pouco se avançou. Medidas como a lei Maria da Penha garantem dados estatísticos e estimulam ações não só do Estado como do cidadão que denuncia e como das famílias e escolas que combatem a agressão, mesmo de maneira discreta.      Infelizmente, a pouca representatividade no legislativo brasileiro dificulta a criação de leis mais austeras e uma proteção mais significativa. Na atualidade, o direito feminino ainda é caçado com as tentativas de proibição da distribuição de pílulas do dia seguinte ou da vítima de estupro ter que provar tal violação para conseguir atendimento profissional especializado na rede pública de saúde.       Reverter séculos de submissão e selvageria exige medidas extremas, começando com uma educação que visa à igualdade dos gêneros por meio de seminários e palestras, certificando que as crianças não perpetuem a crueldade. Outra medida é a fiscalização de cotas femininas no governo, da qual já existe lei, o que garantiria ações voltadas para essa população. Além de garantir disciplinas nas graduações biomédicas para o aprendizado dos futuros profissionais de saúde frente a problemas de violência física, sexual e psicológica, pode ajudar a detectar novos casos e garantir uma atenção diferenciada.