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Enviada em: 03/05/2017

A violência contra a mulher tem crescido ininterruptamente no Brasil. Sendo assim, é possível afirmar que elas sofrem abusos, tanto físicos quanto psicológicos, em todas as ramificações da pirâmide social. Isso se evidencia não apenas pelo "bullying" que elas têm sofrido mas também pela ausência de políticas públicas realmente efetivas que visem protegê-las desses frequentes atentados.     Com referência à Biologia, Darwin defende que nem sempre é o mais forte e inteligente quem sobrevive, mas sim aqueles que melhor se adaptam às circunstâncias. Dessa forma, a mulher está tradicionalmente exposta a todo tipo de humilhação, amedrontamento e até mesmo ataques apenas por ser mulher e, ainda assim, supera-se de atos brutais. Ademais, as agressões morais e corporais são, em grande parte, advinda de homens próximos, os quais deveriam expressar seu respeito, amor e compaixão.     Além disso, é perceptível que, apesar da criação de leis importantes como a Lei Maria da Penha e Feminicídio, elas não são executadas de forma eficiente nem acompanhadas de perto pelas autoridades. Ocorre-se, portanto, um atraso entre as denúncias de abuso e o efetivo afastamento do violador de seu lar. Outrossim, não há uma plena divulgação dos benefícios dessas medidas pelas mídias e, como consequência, muitas pessoas não sabem como acionar a justiça ou até mesmo beneficiarem-se dela. Fato esse que impede cidadãs de protegerem-se desses eventos condenáveis no futuro.   Portanto, é imprescindível que o Estado crie novas emendas constitucionais e reforce as leis já existentes, mediante aprovação em plenário aliado à aceleração de processos engavetados à espera de uma resolução, a fim de punir covardes abusadores. Somado a isso, é fundamental que TVs e rádios divulguem pontualmente dados reais sobre a impunidade, com o intuito de alertar a população de que machucar uma pessoa do sexo feminino é crime passível de severa punição. A persistência da violência contra a mulher será, então, amenizada.