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Enviada em: 08/05/2017

Violação da dignidade humana   Historicamente e, até décadas atrás, muitas mulheres achavam que aturar ou resistir à uma violência vindo pelo seu cônjuge e/ou companheiro era uma coisa normal. É inegável o fato de que, na sociedade brasileira contemporânea, elas ainda são alvos de violência. Entender o porquê de tal persistência pressupõe, antes de tudo, a necessidade de uma avaliação de alguns comportamentos enraizados.    O primeiro e mais evidente desses comportamentos que esteve presente, especialmente no período da colonização, o patriarcalismo. Esse modelo tem como resultante, a criação de inferioridade das mulheres em relação aos homens. Assim, muitas pessoas consideram correto tratar o sexo feminino de maneira desrespeitosa. Logo, há muitos casos de violência contra esse grupo, em que a agressão física é a mais relatada, correspondendo a 51,68 % dos casos. Nesse sentido, percebe-se o quão elas sofrem diariamente por causa de uma cultura preconceituosa e de valorização do sexo masculino.     É importante ressaltar a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio que o objetivo é pôr um basta na violência contra a mulher. Porém, os casos julgados são inversamente proporcionais aos que são denunciados devido ao medo que elas têm de seus parceiros. As punições lentas, pouco eficientes e processos demorados colaboram para a permanência das inúmeras formas de agressividade. Com isso, pode-se destacar algumas consequências de toda essa brutalidade como a depressão, auto estima baixa, isolamento, tentativas de suicídio, consumo de álcool e drogas.     Portanto, para reduzir drasticamente a violência contra esse setor, as leis que protegem as vítimas femininas deveriam ser fiscalizadas rigorosamente. O governo teria que fazer parceria com as ONGs estimulando elas a denunciarem e não mais sofrer caladas. Instituições de educação enfatizarem nas aulas,principalmente em história e sociologia, a igualdade de gênero com o intuito de acabar com o patriarcalismo.