Materiais:
Enviada em: 04/07/2017

O estereótipo de que a mulher é o sexo frágil e de que ideais machistas são consolidados entres os homens é mais do que conhecido, e o pior é que muitos destes estão indo pelo caminho da violência contra a mulher, o qual houve um aumento no número de relatos ocorridos nos últimos anos. A persistência da violência contra a mulher deve acabar, e o papel da mulher na sociedade deve ser mais valorizado pelos seus companheiros e pela comunidade.       A Constituição Brasileira prevê que todos têm direito à segurança, e em casos de violência contra a mulher, foi criada a Lei Maria da Penha, a qual é responsável por enquadrar os casos de violência relatadas pelas mulheres em delegacias específicas de atendimento, a delegacia de atendimento a mulher, ou quando estas relatam os casos via serviço telefônico.       Há alguns anos, um caso bem conhecido de violência física divulgado na mídia, foi da cantora Rihanna e seu namorado Chris Brown, esse havia batido no rosto da namorada e chocou o mundo com o seu comportamento. A cantora sempre foi um símbolo do empoderamento feminino, algo que deve ser cada vez mais colocado em alta, e muitas meninas ficaram desacreditadas com o rumo que esta situação levaria o casal.       Todos os dias, milhares de mulheres sofrem violência sexual e muitas não fazem o boletim de ocorrência por medo ou por vergonha de como podem ser vistas na sociedade, afirmando assim que não há segurança nas ruas para as moças. Há a existência da lei, mas há falhas na aplicabilidade e na efetividade.       Portanto, há a necessidade de valorizar a mulher e seu papel perante a comunidade, acabando de vez com a persistência da violência contra a mulher, aliando governo e sociedade. A atuação do governo se daria exercendo de forma mais eficaz a aplicação da Lei Maria da Penha e no aumento da circulação de viaturas pelas cidades, além de se aliar a mídia em campanhas publicitárias que valorizem a mulher como pessoas fortes, e terminem com a cultura da violência contra a mulher. As escolas tornam-se fundamentais para realizar debates com os pais relacionados a violência dentro de casa e a buscar uma melhor interação entre todos. Se todos fizerem sua parte, a mulher poderá ter seu lugar de direito, ou seja, onde ela quiser.