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Enviada em: 18/05/2017

De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade é como o "corpo biológico" por ser, assim como este. Composta por partes que integram entre si. Deste modo, para que esse organismo seja igualmente coeso, é necessário que seja garantido a todos os cidadãos os seus diretos. Com tudo, no Brasil em pleno século XXI a persistência da violência contra a mulher demonstra que, esse   quadro agressões é fruto  de uma sociedade que valoriza o sexo masculino e de punições lentas e pouco eficientes por parte do governo.    Historicamente o Brasil apresenta uma cultura de superioridade do homem perante a sociedade. A ideia da figura patriarcal e centralizada do sexo masculino, muitas vezes  servem de justificativa para as agressões praticadas, a prática de tratamento diferenciado e desrespeitosa.    Além da ideologia de superioridade, esbarra-se na burocracia e em uma justiça lenta que tem dificuldade de colocar em prática as leis de proteção a mulher. Com a criação da lei Maria da Penha, vem se observando um aumento no numero de casos em que a legislação vem sendo cumprida com eficiência. No entanto, é muito pretensioso afirmar que se tem uma efetiva mudança na sociedade.    A realidade é que ainda é persistente esse tipo de violência em todos os níveis da sociedade, a diminuição da mulher e um Estado que atua de maneira lenta para o combate da mesma. Cabe ao governo juntamente com as ONG sejam como o "corpo biológico" , mais articulado, a fim que elas possam encaminhar mais rapidamente os casos de agressão as delegacias e o Estado fiscalizando de uma forma efetiva os processos. O estabelecimento de políticas educacionais, como o estudo da sociologia visando a igualdade de gênero, afim de amenizar e futuramente acabar com com a ideia de patriarcalismo. Outras medidas podem  e devem ser tomadas, mas como disse Oscar Wilde: "O primeiro passo é o mais importante na evolução de uma homem ou nação".