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Enviada em: 27/05/2017

Mulher: objeto pessoal ou Mulher?       É claramente perceptível a renovação diária da agressão à mulher brasileira; situação bastante comum e esquecida, confrontada como um assunto desprezível. A violência contra a mulher no País, deve ser encarada pelo sistema brasileiro com grande relevância, destaque e importância.         Todos os dias, novos casos surgem, novas vítimas aparecem, e da mesma forma, histórias são esquecidas. É alarmante e preocupante o número alto e crescente de ataques datados. Em cada 1 hora, 503 mulheres são agredidas fisicamente; portanto, em cada 1 minuto, aproximadamente, 8 mulheres estão sendo brutalmente atingidas.        Parafraseando Karl Marx: "O medo cala a boca dos inocentes e faz prevalecer a verdade dos culpados." Uma pesquisa feita no Rio de Janeiro, mostrou que 70% das mulheres agredidas não denunciam seus agressores. Na maioria das vezes,  isso acontece por falta de coragem, cobrimento da justiça e dos poderes públicos, que não dão a devida assistência precisa. Passados 19 anos do ocorrido com a famigerada vítima Maria da Penha, o seu agressor foi condenado a 8 anos de prisão, todavia, encoberto pelas falhas do sistema brasileiro, o indivíduo permaneceu por apenas 2 anos.       É evidente que aquelas que passam por tais situações, necessitam portanto, de uma maior atenção por parte daqueles que são detentores do poder, especificadamente os Legisladores. Deve-se criar comissões que fiscalizem e acompanhe de perto as mulheres que recorrem a Justiça, assistindo-as até o desfecho do processo. Somando-se a isso, a prefeitura local deve promover grandes encontros com atendimento psicológico, com o intuito de encorajar e incentivar a mesma, a realizar a denúncia.