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Enviada em: 25/07/2017

"Cultura que não acaba: o machismo nacional"   É de conhecimento geral que o machismo é o princípal problema enfrentado pela mulher ao longo da história e que ainda persiste até no século XXI.No Brasil, só na última década, foram registrados aproximadamente 44 mil assassinatos como afirma uma pesquisa levantada pelo site Mapa da Violência.Ainda, baseando-se em um ranking feito pelo governo brasileiro, encontra-se a agressão física na liderança das violências no país, seguido por: pscicológica e moral.Sem dúvida, o ato de não se denúnciar esse crime e a sensação de lentidão e impunidade da justiça nacional são os formadores do bipé que sustentam essa realidade.Diante dos fatos expostos, torna-se passível de discussão os desafios enfrentados pelas vítimas da cultura machista.   Pode-se tomar como primeiro ponto a ser discutido, o posicionamento de submissão ao agressor.Esta, é gerada por um pensamento de negação da parte da vítima, onde não se quer pertencer a uma realidade que é encarada de forma alarmante pelas autoridades e também pela exposição e preservação do ambiente famílar.Desta forma a denúncia não é realizada.Indubitavelmente, com o passar do tempo, as violências que antes se iniciaram de forma verbal com ofenças, se tornam mais pesadas como as de contato físico, podendo ocasionar ferimentos sérios ou ainda levar ao óbito.   Em relação a ideía de uma justiça má organizada, e que falha quando deve agir de forma séria e plena , é ratificada pela mídia televisiva que constantemente retrata casos de injustiça.Observa-se também processos que envolveram a lei Maria da Penha entre o período de 2006 e 2011, estes chegaram apenas próximos aos 34% de casos julgados.Logo, a suposição de um cenário em que a vítimia cria ao realizar a denúncia às autoridades e dela não funcionar, gera o medo de futuras ações de  ferocidade do autor do crime.   Em vista dos argumentos apresentados, medidas devem ser tomadas a fim de se alcançar um paradigma diferente.Para isso, o Ministério da Justiça deve atuar firmemente em relação ao problema,como: a criação de leis mais severas que estariam compostas por maiores jornadas de condenação, tratamento psiquiatrico aos condenados para que quando cumpram suas penas estejam recuperados para voltarem de melhor forma possível para recomposição à sociedade em que antes viviam.Para as mulheres agredidas: medidas de segurança provisória e auxílio de sessões pscicológicas.A sociedade civil poderia fazer sua parte, agindo com protestos que seriam realizados em praças públicas e também por meio de campanhas a fim de se discutir o assunto, tudo isso propagado pelos diversos meios de comunicação.Assim espera-se uma queda abrupta do número desses crimes.