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Enviada em: 31/07/2017

Em um dos episódios de Grey's Anatomy, uma paciente chega ao hospital em estado grave vítima de violência sexual. Fora das telas, esse impasse continua sendo uma realidade no Brasil, mostrando que é necessário novas medidas para que sejam sanadas ou minimizadas esse persistente ato de violência contra a mulher.    A lei Maria da Penha sancionada em 7 de agosto de 2006, cria mecanismos para coibir a violência contra a mulher. Todavia, dados estatísticos nos mostra contradição, já que de acordo com a Uol Notícias os casos de violência contra a mulher no país cresceram 44% em relação ao ano anterior. E 50% do total é relativa a agressão física. Além disso, uma publicação do jornal O Globo revela que mais de 70% das vítimas não tem coragem de denunciar o crime.                                                               Entretanto o problema está longe de ser resolvido, já que o número de delegacias da mulher no país é restrito, principalmente nas cidades interioranas, por consequência, os casos são encaminhados para delegacias tradicionais, onde policiais não tem um preparo suficiente para  lidar com tal problema, e acabam colocando a vítima como culpada, visto que, há uma frequente reclamação de mulheres sobre a forma a qual são tratadas nas delegacias, ocasionando assim um outro trauma e uma preferência para a não denúncia, já que sabem que seu caso não será resolvido sendo então apenas mais um de vários, o que implica diretamente no aumento da violência, uma vez que o agressor se sente inatingível.       Para o filósofo chinês Confúcio, não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros. As prefeituras em parceria com a Secretaria de Segurança Pública devem viabilizar o aumento de delegacias da mulher, e quando isso não for possível, um treinamento especializado para os policiais das delegacias tradicionais, para que não tratem os casos como membros de uma sociedade machista, mas sim com uma ampla visão, aplicando melhor a lei aos agressores e não menosprezando as vítimas.