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Enviada em: 05/08/2017

Durante a Primeira Guerra Mundial, a importância das mulheres na economia dos países em guerra foi um dos fatores responsáveis pelo surgimento do movimento feminista. Entretanto, mesmo depois de grande importância histórica, muitas ainda sofrem pelas desigualdades. A persistência da violência contra a mulher é um problema que deve ser combatido, visto que suas causas vão da dependência afetiva da vítima, até a fatores históricos perpetuados.    Um grande responsável pela permanência desses casos se encontram nos sentimentos que, muitas vezes, impedem que mulheres denunciem seu agressor. Tudo se torna mais difícil quando afetividade, relacionamentos e até filhos entram na variável da agressão. Sendo assim, muitas mulheres optam por conviver com a violência, visando zelar por esses laços, evidenciando que além de física muitas também sofrem violência psicológica.    Além disso, um histórico de base patriarcal é grande responsável pela continuidade dessa violência. Herdado do período colonial, o patriarcalismo ainda se faz presente na nossa atual conjuntura. Para ilustrar, muitas mulheres são julgadas não capazes de exercer tarefas de grande importância - como dirigir e, até, ser presidente- devido a um pensamento machista, que mostra que a violência simbólica persiste.    Em síntese, é necessário combater a continuidade dos inúmeros tipos de violência que as mulheres sofrem, para isso medidas efetivas são necessárias. Cabe ao Governo Federal a criação de núcleos de ajuda psicológica às mulheres, buscando incentivar denúncias em casos de violência física e psicológica; cabe ao Legislativo a criação de projetos de lei que qualifiquem como inafiançáveis crimes de violência simbólica e discriminatória contra as mulheres, buscando reduzir sua propagação.