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Enviada em: 30/08/2017

Como estar em "homeostase"?        Desde o início da colonização brasileira a mulher vem sofrendo diversos tipos de violência. Nesse sentido, é importante salientar como fatores de persistência da violência o legado histórico de representação da mulher e o desrespeito às leis. Com isso, medidas são necessárias para resolver o impasse e deixar em homeostase - equilíbrio - o corpo social.        A priori, é importante considerar que a sociedade atual apresenta "resquícios" do passado. Assim, ressalta-se que a mulher sempre foi vista como inferior e submissa ao homem. Ideias como essa perpetuaram na sociedade e ainda trilha no mundo contemporâneo, pois, como apresentou Immanuel Kant, a personalidade é condicionada à educação. Dessa maneira, o legado cultural machista favorece a permanência da violência contra a mulher.          Por outro lado, o desrespeito às leis que garantem a isonomia é um cofator de persistência de tal violência. Nesse ínterim, considera-se que, ao ver o descumprimento do que lhe é garantido por lei somado à pressão social, muitas mulheres acabam não denunciando agressores, o que acarreta em doenças psicossomáticas e na impunidade de meliantes. Portanto, parte do que está no livro de leis acaba se restringindo a palavras em papel e não se manifestando na prática.         Com os argumentos supracitados, observa-se que a visão cultural de inferioridade feminina e o descumprimento das leis fazem manter, viva, a violência contra a mulher. Visando contornar isso, a Receita Federal deve passar parte dos impostos arrecadados à OAB, com o fim de disponibilizar advogados para vítimas denunciarem agressores, ampliando a delegacia da mulher. As ONG's, por sua vez, devem incentivar a denúncia, por campanhas, mostrando sua importância. Ademais, tendo Kant em vista, o Estado deve capacitar profissionais da educação, para darem palestras sobra a importância do respeito à mulher. Tudo isso para que o corpo social, atual e futuro, viva em equilíbrio, com homens e mulheres livres.