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Enviada em: 10/10/2017

A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira         Mesmo com os avanços da sociedade contemporânea, ainda acredita-se que a mulher é inferior e, por isso, muitos homens pensam poder agredi-la. A maior parte das agressões são físicas, cerca de 51,68%, segundo dados das Secretaria de Políticas para as Mulheres ( 2015). O que confirma o fato de se tratar de uma relação de superioridade não só física, mas também hierárquica dentro dos lares brasileiros.        Por se sentir mais forte e superior, o homem acredita ter o direito de agredir a companheira. Os maridos, geralmente, são os principais agressores. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça ( 2015) , sete de cada dez mulheres que ligaram para o 180 foram vítimas de seus próprios esposos. Muitas já viviam em um relacionamento abusivo e por se cansarem dele, denunciaram o agressor. Mas quantas não têm forças para buscar ajuda e submetem-se a viver o “o até que a morte os separe” mesmo sofrendo sucessivas violências?        O pensamento ultrapassado de uma sociedade primitiva em que a mulher deve suportar tudo em nome da família ainda persiste. O avanço da tecnologia e da ciência no mundo inteiro nos faz pensar assim. Entretanto, o avanço nas relações humanas não acompanharam tal evolução. O mais fraco, o diferente ainda sofre com o preconceito ideológico, a violência  e até a morte.       Diante do conteúdo exposto, a solução seria a mudança do conceito que se tem sobre a mulher em nossa sociedade, que ainda é retrógrado. Uma revolução do pensamento, não apenas feminista, mas também em favor  do ser humano com aplicação de medidas mais duras e disciplinares a agressores.