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Enviada em: 19/09/2017

Ao longo dos séculos XX e XXI as mulheres conseguiram conquistar diversos direitos atribuídos ao cidadão, como o de votar. Entretanto, tais avanços não reduziram o número de casos de violência contra pessoas do sexo feminino no Brasil. Logo, a manutenção de uma sociedade patriarcal e machista e a ineficiência da Justiça são pilares para a persistência da violência contra a mulher.       É importante observar, dessa forma, que historicamente a figura feminina sempre esteve presente como "serva" do homem ficando restrita somente às atividade domésticas. Nesse sentido, durante a 1ª e 2ª Guerra Mundial quando diversos pais de família se dirigiam à guerra, mulheres ficavam responsáveis por tudo e conseguiram ver que eram capazes de serem independentes, dando início aos diversos movimentos feministas. Porém, a permanência de uma sociedade machista e opressora permitiu que os casos de violência (física, psicológica e sexual) contra as mulheres não parassem de aumentar. Logo, mudar esta realidade é uma necessidade e não um fato opcional.       Deve-se destacar, também, que a ineficácia do código pena brasileiro aliado a brechas constitucionais são um dos responsáveis diretos pela continuação da violência contra a mulher. Dessa forma, muitos homens sentem-se livres para cometer atrocidades pois sabem que não serão presos e nem punidos. Exemplo disso é a Lei Maria da Penha que após a sua criação apenas reduziu em 5% o número de casos de violência feminina.       Diante disso, é possível analisar que a violência contra mulheres ainda é uma realidade no Brasil e isso precisa ser corrigido. Portanto, é importante que discussões construtivas sejam abertas dentro do espaço escolar e no meio familiar com o objetivo de difundir a igualdade de gêneros. Para mais, a mídia e as plataformas digitais, como importantes instrumentos de conscientização social, promovam propagandas e projetos que busquem encorajar mulheres a denunciar abusos sofridos do esposo ou namorado. Outrossim, cabe ao Governo Federal aumentar os investimentos às delegacias de proteção a mulher, a fim de atenuar a prática do machismo na sociedade, além de aumentar a pena para quem o praticar.