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Enviada em: 31/10/2017

"A história da humanidade é a história da luta..." das mulheres. Analogamente, percebe-se, no âmbito das relações sociais humanas, a presença de um grupo que não foge à luta por seus direitos: a população feminina. Por viverem em país patriarcal - herança herdada dos tempos do Império - as mulheres brasileiras permanecem à deriva da sociedade. Como consequência, recebem maus tratos e são menosprezadas por homens e chefes de famílias.      Na ótica aristotélica, a mulher é concebida como a encarnação de um homem ruim. Este fato talvez justifique o alto índice de violência contra o espírito feminino em voga no Brasil, subjugado por homens e até mesmo mulheres que desrespeitam a igualdade do gênero. Segundo o Mapa da Violência de 2012, milhares de mulheres foram assassinadas, como também muitas delas sofreram com os mais diversos tipos de agressão, incluindo agressões de caráter físico, com predomínio de 51,68% dos casos.    Entretanto, existem movimentos e organizações que têm como compromisso a redução dos descasos com a figura da mulher, como a campanha contra o feminicídio, que une cidadãos em prol do combate ao patriarcalismo que impera na sociedade brasileira. Infelizmente, nem toda comunidade feminina se junta e segue esse princípios. Geralmente, as mulheres aceitam a dominação e, no viés de Max Weber, só há dominação se houver aceitação.     Pode-se perceber, que as raízes históricas e ideológicas brasileiras dificultam a erradicação da violência contra a mulher no país. Portanto, cabe ao Estado a fiscalização da Lei Maria da Penha e também a aplicação da mesma com mais vigor. Além da instalação de delegacias da mulher em áreas necessitadas, somado ao fornecimento de acolhimento e segurança através de atendimento psicológico e jurídico para mulheres violentadas. Cabe a mídia, a conscientização da sociedade por campanhas publicitárias no com combate a ideia de que o gênero feminino é inferior.