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Enviada em: 19/01/2018

Ao longo dos séculos a humanidade testemunhou momentos de luta das mulheres por igualdade de direitos, como ao voto e à educação. Porém, ainda hoje, a sociedade brasileira fecha os olhos para os casos crescentes de violência ao gênero. Tanto a impunidade quanto a educação social deficitária permitem que esse problema persista. Primeiramente, é necessário reconhecer que o Brasil não sabe punir esse tipo de crime. As delegacias da mulher contam com equipes despreparadas, bem como com horários de funcionamento que desencontram os momentos mais propícios para ocorrências. Com isso o Brasil conquistou o título de 5ª nação com mais casos de violência feminina de acordo com a OMS. Concomitantemente, crianças e adolescentes convivem com casos de machismo e aprendem a se calar. Na contramão dos direcionamentos de Paulo Freire, as escolas e famílias falham em formar seres críticos e emocionalmente preparados, o que agrava o problema no Brasil. Entende-se, portanto, que esse cenário persistirá enquanto esse crime não for levado à sério pelo legislativo e pela sociedade. Assim, o Ministério da Segurança, junto das secretarias, deve mapear os locais com mais ocorrências e começar ali a promover melhorias na delegacia da mulher, bem como promover campanhas televisivas que desenvolvam o senso crítico e estimulem as denúncias. Então, aliando educação à justiça, esse problema pode ser reduzido.