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Enviada em: 25/01/2018

A mulher no período colonial brasileiro era considerada uma minoria, tendo em vista que as mesmas não ocupavam expressivos cargos públicos ou políticos e ainda tinham os direitos de cidadania muito limitados. No continente africano, historicamente as tribos que eram derrotadas em guerras tinham suas mulheres tomadas e cedidas aos soldados vencedores, fato que fazia com que muitos homens aderissem ao serviço de âmbito militar. Assim, é nítido que o passado, não só do Brasil, como do mundo tem raízes de opressão e violência contra as mulheres.    Exposto isso, é notório que ainda  nos dias atuais  persistem os resquícios da cultura de maus tratos contra o público feminino. No Brasil, na primeira década do século XXI foram mortas mais de quarenta mil mulheres por assassinatos. Tal fato explicita que mesmo que na Constituição Federal existam leis que proíbam qualquer tipo de violência contra as mulheres isso não se materializa na realidade, haja vista que as pesquisas referentes a essas questões indicam que ainda no mundo pós-moderno os índices de violências permanecem em altas quantidades para com as mulheres.    Nesses termos, a violência tornou-se variada ao ponto de atingir vias as quais o ser humano não tem aceso integral, como na mente. A violência psicológica, segundo dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres, figura , dentre os diversos tipos de agressão, como a segunda mais praticada no Brasil, perdendo apenas para a violência física. Concomitantemente, é observável que um dos fatores que impulsionam a expansão dos modos de agressão é justamente a inépcia dos órgãos de segurança pública frente a demanda de casos de agressões contra mulheres no Brasil.     Dito isso, torna-se obrigação das autarquias do Estado brasileiro juntamente com a participação popular a deliberação sobre os fatos ditos nos autos para erradicar esse cenário de agressões no Brasil. Sendo assim, o governo federal em aliança com o Ministério de Segurança Pública deveria desenvolver métodos mais eficientes e concretos para sanar a violência. Para tanto, poderiam ser  direcionados incentivos do governo para a criação de núcleos de vigilância em diversos pontos das cidades brasileiras, com isso ter-se-ia um monitoramento mais incisivo e próximo do público alvo. Ademais, seria muito importante a incrementação no calendário escolar público federal alguns ensinos direcionados ao conhecimento das raízes históricas, causas e consequências da violência contra a mulher, assim o Brasil estaria admoestando sua população desde o ensino primário dos prejuízos que a opressão pode causar. .