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Enviada em: 20/02/2018

Não podemos discutir sobre às mulheres apenas nos dias 8 de março (Dia internacional da mulher) e 25 de novembro (Dia internacional de combate à violência contra a mulher), torna-se necessário abordarmos frequentemente este assunto, visto que os índices de violência contra o sexo feminino aumentou em 230%, em que 43,7 mil mulheres foram assassinadas na últimas décadas, segundo os dados do mapa da violência. Dados alarmantes para um país que idealizava a mulher na época do Romantismo.              Feminicídio: Assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher, com motivações ligadas ao ódio, desprezo, sentimento de perda do "controle" ou propriedade sobre o sexo feminino. Crime comum em países que apresentam desigualdade de gênero, a exemplo do Brasil, em que ocorrem 13 feminicídios por dia. Toda esta persistência é produto de uma sociedade patriarcal e machista.                A sociedade patriarcal inicia-se na Roma Antiga, no período da monarquia (800 - 509 a.C), em que o senado era composto apenas e exclusivamente por homens. Ou seja, desde a antiguidade o homem é visto como uma figura forte, poderosa e a figura feminina apenas como doce, delicada, dona de casa e taxada como "sexo frágil". Adjetivos permanecentes até os dias de hoje, porém, em que um processo lento e gradativo vem sendo quebrados.  As agressões contra o sexo feminino é iniciado por diversas maneiras, por exemplo: Quando a esposa não obedece ao seu marido e a violência física é uma forma de castigar ou educar a vítima, atitude vista como natural em um país patriarcal. Outro motivo envolve o vestimento da pessoa violentada sexualmente, a menina usar roupas curtas, provocadoras; em que a justificativa para denegrir os direitos das mulheres é que a cidadã estava "provocando". Ou seja, para cada tipo de ação há sempre uma justificativa em um sociedade com predominância de ideais machistas.            Por conta dessas justificativas, muitas delas não denunciam com medo da recepção da população ao colocarem como culpadas e merecedoras por estes atos, além do que, outra circunstância equivale que a maioria dos agressores são pessoas próximas à vítima e a situação torna-se ainda mais delicada ao envolver filhos, em que o agressor sustenta todos da casa e a vítima é dependente dele, visto que não possui uma renda financeira, todos estes processos dificultam a denúncia. Para diminuirmos os índices de violência contra à mulher é necessário o trabalho na educação, ensinar os meninos a respeitarem todas as meninas, independentemente do tamanho da sua roupa, raça ou orientação sexual. E dar maior assistência às vítimas, dando a elas proteção, acompanhamento psicológico e jurídico e cursos profissionalizantes.