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Enviada em: 25/02/2018

Visto como uma das mais relevantes na atual sociedade brasileira, a Lei Maria da Penha foi um grande passo em direção ao combate da agressão contra a mulher em uma sociedade em que a violência e o feminicídio ficam por muitas vezes impune. Embora tenham-se passado anos desde sua implementação no Brasil, esses crimes continuam recorrentes, evidenciando  um grande quadro de impunidade aos agressores.       Logo, o problema está longe de ser resolvido. Estima-se que cerca de 30% das denúncias feitas pelas mulheres são julgadas, o que gera ao violentador a certeza de que não responderá pelos seus atos. Consequentemente, isso leva outras vítimas a se sentirem inseguras para realizar uma denúncia contra seus agressores, pois sabem que poderão morrer ao faze-lo e até assim, por muitas vezes não serão justiçadas.       Imannuel Kant disse que o homem é aquilo que a educação faz dele. Sendo assim, nota-se que a cultura do machismo em alguns desses casos acabam por passar de geração a geração, formando homens incapazes de respeitar as mulheres e por vezes violentos. Ademais, realizar uma denúncia contra o tal agressor é um difícil passo para as vítimas, visto que elas podem acabar sendo mortas se descobertas.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Pitágoras certa vez disse que ao educarmos as crianças, não será necessário castigar os homens. Logo, o MEC (Ministério da Educação) em parceria com as escolas públicas do país deve promover campanhas com o intuito de conscientizar os jovens a respeito da violência contra a mulher, formando então uma geração mais tolerante. Além disso, a Secretaria de Serviços para a Mulher afim de garantir que todos os casos sejam devidamente denunciados, poderá abrir uma página na internet onde as denúncias possam ser feitas de forma anônima, garantindo então maior segurança para a vítima da violência.