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Enviada em: 26/02/2018

A persistência da violência contra a mulher não é um problema atual, desde a Grécia antiga a imagem do homem estava associada a força, ao trabalho e ao poder, formando então uma sociedade de cultura patriarcal, em que as mulheres eram submetidas a realizarem as vontades de seus maridos e filhos.   Contudo este problema está longe de ser resolvido. A disseminação de uma sociedade machista ainda causa complicações às mulheres, que continuam sendo “propriedades” de seus companheiros e se tornam vitimas de agressões: verbais, físicas e psicológicas. A cada trinta minutos uma mulher é espancada no Brasil e não denuncia o agressor, muitas vezes por medo ou por não receber o apoio devido.   Entretanto no Brasil foi criada a Lei Maria da Penha que garante a prisão do agressor, porém tem sido pouco eficaz devido a falta de funcionários e defensores públicos nos juizados, sendo apenas 30% dos processos de violência são julgados. Ademais por medo e ameaças constantes do acometedor muitas mulheres não os denunciam, perpetuando os abusos e a impunidade.   Portanto medidas são necessárias para resolver o impasse. O poder judiciário poderia organizar campanhas para a contratação de funcionários públicos a fim de fiscalizar e julgar os casos que ficaram impunes, gerando assim um encorajamento das mulheres a denunciarem.