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Enviada em: 13/03/2018

Mesmo após grandes conquistas envolvendo as questões femininas, como o direito ao voto e o divórcio, ainda existem grandes barreiras a serem superadas para a igualdade de gênero, dentre elas o grande número de casos de violência fisíca e mental sofridas por mulheres, o alto indíce de denúncias de estupro diaríos e menos da metade dos processos envolvendo a lei Maria da Penha tendo a pena decretada, tudo isso mostra a contínua violência sofrida pela mulher na sociedade brasileira.        Se observarmos as pesquisas feitas nos anos de 2016 a 2017 veremos que a cada 11 minutos ocorre um caso de violência doméstica nas casas brasileiras, cerca de 130 casos de estupro por dia, além de outras pesquisas que informam que 99,6% das mulheres ja sofreram assédio e 60% escolherem roupas compridas com a intenção de não sofrerem tal agressão.       O alto indíce da violência contra a mulher está relacionado as providências tomadas pelo estado nessas situações, segundo o Conselho Nacional de Justiça, Departamento Penitenciário Nacional e Secretaria de Políticas para as Mulheres apenas 33,4% dos processos contra a violência doméstica foram julgados entre setembro de 2006 a março de 2011, além disso a misoginia está presente em toda a sociedade, em que a maioria da população acredita que mulheres de roupa curta são as culpadas do assédio sefrido.            Portanto medidas são necessárias para resolver o empasse. O governo em conjunto com a Delegacia da Mulher, deve garantir a eficiência jurídica em casos de agressão fisica, verbal, emocional, econômica e sexual de acordo com as leis que protegem o sexo feminino, além de uma alteração no currículo do ensino fundamental adicionando durante o período escolar aulas de convivência social que ensinam o respeito a todos os cidadãos, visando futuramente a diminuição do assédio a população feminina.