Materiais:
Enviada em: 13/05/2018

Regresso Empático  Durante a Segunda Guerra Mundial, a intolerância religiosa executou, cruelmente, milhões de judeus. Apesar de esse período ter sido encerrado em 1945, ainda hoje são exercidas práticas preconceituosas contra determinadas crenças – consideradas “diferentes”/ “erradas” – ocasionadas, sobretudo, pela falta de conhecimento de mundo, respeito e empatia perante as diversidades existentes.  Discriminações. Ofensas. Agressões físicas. Essas são maneiras de manifestar o preconceito religioso, que esta crescentemente difundido nas sociedades. Como Disque 100 (Disque dos Direitos Humanos) reportou em 2016 seu ápice de denuncias – principalmente contra as de origem africana, que são alvos de invasões. Houve, também, um caso de uma criança brutalmente agredida por estar frequentando um centro de religião afro- brasileira. São casos como esses que preocupam a sociedade, indagando-nos se há um regresso no quesito empatia.  Nossa colonização cristã fez da religião católica não apenas majoritária, mas oficial até 1891 – primeira constituição republicana. Atualmente a oficial é a de 1988, que reafirma a separação entre Estado e Religião – laicidade. Percebe-se, no entanto, a forte influencia das religiões atuando no Brasil, em alguns casos, sendo interpretados de maneira errônea, considerando-as “oficiais”;“corretas”. Pensamentos que resultam em preconceitos que sao manifestados violentamente, pois falta o entendimento de que a Liberdade de Expressão assegura a todos os cidadãos de manifestar a suas opiniões, mas respeitosamente.  Denota-se, portanto, que a falta de respeito e a principal causa de violência contra determinadas religiões. Segundo Emile Durkheim, a sociedade forma os indivíduos, com isso, cabe a mesma o papel de mudanças. Escolas podem, neutralmente, ensinar aos alunos sobre religiões, apresentando diferenças e semelhanças, a fim de ensinar o valor da multiplicidade mundial.