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Enviada em: 04/07/2018

Diversidade religiosa; um bem necessário  Ateus, budistas, católicos, candomblés, espíritas, evangélicos e judeus. O Brasil apresenta, hoje, dentre sua população uma das maiores diversidades religiosas do mundo. No entanto, apresenta também um elevado índice de intolerância a essas diferenças nas religiões, o que vem sendo motivo de inúmeras discussões à respeito do direito a liberdade de crença e as consequências advindas ao desrespeito da mesma.   É clara a dificuldade que há no homem em aceitar o diferente, principalmente quando o assunto é religião. A não aceitação das crenças alheias se fazem presentes em diferentes regiões e momentos históricos, no Brasil começou com a chegada dos portugueses. Como o catolicismo não admitia nenhuma outra religião que não fosse a católica, as crenças dos indígenas passaram a ser vistas como maléficas e, portanto, desprezadas.   Torna-se cada vez mais comum encontrar nos jornais notícias e reportagens relatando atitudes hostis decorrentes da intolerância religiosa. O que mostra que o problema não permaneceu na colonização e sim foi agravando com o passar do tempo. Em pleno século XXI, meio a novas configurações familiares, maior acesso a informações, alto desenvolvimento tecnológico, espera-se uma população com maior aceitação das diferenças. Pois, como já diziam Melgaço e Gandhi respectivamente: "A intolerância religiosa se deve à vaidade de se achar o único correto" e "Deus não tem nenhuma religião".  Tendo em vista os diversos problemas surgidos mediante ao desrespeito à diversidade de religião, torna-se imprescindível que os familiares estabeleçam diálogos no intuito de esclarecer dúvidas sobre o assunto, além de mostrar que as diferenças existem e devem ser respeitadas, sem excluir àqueles que escolhem outras crenças. Ademais, cabem aos educadores ensinarem aos seus alunos a importância do respeito e as consequências advindas da falta dele, afinal cabem a eles o futuro do país.