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Enviada em: 06/08/2018

Durante o processo de colonização do Brasil, o império português impôs a catequização dos nativos. Com isso, foi minimizada as religiões que eram seguidas pelos nativos e pelos escravos que vinham habitar estas terras. Criou-se então um preconceito com as demais religiões, principalmente as afro-brasileiras. Faz-se necessário a discussão sobre a discriminação das religiões e as causas destes preconceitos.       O Brasil se declara um país laico, isso é indiscutível. Há uma enorme diversidade de crenças, entretanto, as discriminações que essas sofrem é relacionada aos seus dogmas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), cerca de 3% da população declara pertencer às religiões afro-brasileiras e 25% às evangélicas. É visível que não há uma relação ao número de fiéis, e sim de intolerância as doutrinas praticadas, baseando-se na crença católica.       Além disso, outro fator importante da discriminação está na formação do  Estado. Observa-se na política a forte influência das religiões, por exemplo, a famosa "bancada evangélica", gerando ênfase na ausência da laicidade, pois há um grupo que governa não em interesse de toda a nação, e sim de um determinado número de pessoas com interesses específicos. Logo, há uma maior importância a rejeição dos evangélicos do que aos que são fiéis de outra crença.       Em suma, é necessário a discussão de caminhos para que seja minimizada a intolerância religiosa no Brasil. Logo, o Ministério da Educação, deve atribuir à grade curricular do ensino fundamental a matéria de ensino religioso, com o objetivo de mostrar as diferentes culturas presentes no Brasil e as práticas dessas, para que os alunos entendam o que realmente é praticado por elas. Ademais, o poder público deve estabelecer regras para que as decisões que afetam a população sejam o mais imparciais possíveis, no que diz respeito as religiões. E em longo prazo, diminuir o preconceito religioso no Brasil.