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Enviada em: 24/08/2018

Paganismo. Cristianismo. Ateísmo. Islamismo. Historicamente, no Brasil, tal progressão é real e segue o curso histórico mundial. Além disso, o país possuí uma enorme carga de diversidade de culturas e etnias, o que pode gerar conflitos. Casos famosos, como o pastor que chutou uma imagem de Nossa Senhora ou do atentado a terrenos de umbanda, provam que a intolerância religiosa é um problema real. Por isso, dos caminhos de prevenção, a educação e a lei podem ser úteis a redução desta situação no país.       De forma geral, a educação é responsável por formar cidadãos conscientes de sua posição na sociedade. É conhecido pelos psicólogos que as crianças, quando educadas corretamente, levam sua educação moral e cívica para toda a sua vida adulta. Dessa maneira, a educação primária possui enorme papel na formação de valores de inclusão, aceitação, tolerância, entre outros. Entretanto, surge um problema: a doutrinação em favorecimento de uma religião.       Nesse sentido, são necessárias leis, para que não tenha pregações em escolas e para que a violência não ocorra. Atualmente, projetos como o Escola sem Partido, que tem a função de fiscalizar a indução de ensinamentos ideologizantes em escolas, possuem uma importância para a manutenção da democracia e das liberdades individuais. Além disso, a proteção da expressão religiosa deve ocorrer pela ação policial e jurídica, ou seja, deverá ocorrer pela investigação, julgamento e prisão de indivíduos que cometam crimes de injúria religiosa e de atos violentos.       Desta maneira, a cooperação entre escola e lei será responsável pela diminuição do problema da intolerância religiosa. Uma sociedade consciente de sua história religiosa e cultural e de seus valores morais e éticos em conjunto com uma lei severa que puna os intolerantes poderá gerar bons resultados na prevenção e no bem-estar social.       Portanto, a intolerância religiosa no Brasil pode ser combatida com escolaridade e autoridade. Ainda assim, são necessários algumas propostas de soluções. A primeira delas é a implementação de um sistema que permita pais e professores ensinarem, sem doutrinação, as religiões e as suas culturas. Para isto, é necessário que cada escola, individualmente, crie dias de debates, palestras ou de aulas entre professores, pais e alunos. Outra proposta, é a participação efetiva do Estado em questões de atentados a fé ou a religião. Neste sentido, o governo poderá, por meio de agentes do Ministério Público, fiscalizar a ação de indivíduos que atacam de forma ofensiva e preconceituosa em redes sociais. Assim, a intolerância religiosa poderá ser diminuída e deixará de ser um problema atual.