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Enviada em: 09/10/2018

A liberdade religiosa é um direito que está em conformidade com a Constituição Federal e com o Código Penal. No entanto, o preconceito possui raízes históricas no Brasil e, aliado ao crescente individualismo na sociedade brasileira, acaba promovendo a intolerância. Com isso, perde-se o princípio da alteridade e da isonomia quanto às liberdades religiosas no Brasil.    Como supracitado, o preconceito possui raízes históricas. Com a colonização do Brasil, no século XV, houve uma imposição religiosa sobre os índios e escravos. Devido a isso, a crescente onda de intolerância em relação a religião afro-brasileira tornou-se comum. Segundo dados da Secretaria de Direitos Humanos, já são 75 casos catalogados. Logo, deixa-se de aplicar o princípio da alteridade defendido pelo antropólogo francês, François Laplantine.    Outrossim, o individualismo na sociedade brasileira é outro fator que impede a isonomia religiosa. Com isso, o bem coletivo, defendido pelo filósofo Aristóteles, é reprimido e entra-se em um reinado de intolerância. Logo, o preconceito religioso torna-se comum e a isonomia, garantida por lei, é desrespeitada. Prova disso, são os episódios relatados pela Secretaria de Direitos Humanos em que 20% dos casos registrado ocorre violência física.    Diante do exposto, urge que medidas sejam tomadas para garantir a isonomia religiosa e o altruísmo. Portanto, cabe ao Ministério da Educação, juntos aos educadores, promover nas escolas, através de atividades lúdicas, a importância em se respeitar o diferente, colaborando para redução do preconceito. Ademais, cabe as ONG's, junto à mídia, divulgar nas redes sociais e demais meios de comunicação, acerca da importância da pluralidade religiosa, visando promover o princípio da isonomia.