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Enviada em: 22/10/2018

Num país que transpira diversidade como o Brasil, é um paradoxo ainda haver intolerância religiosa. A diversidade de religiosa é tanto explicada - pela miscigenação- como causa de conflitos sociais. Objetivando um progresso socio-intelectual, a ideia de "o que eu acredito rege o mundo" deve ser substituída por "o que eu acredito rege o meu mundo". Só assim os brasileiros entenderão e respeitarão as diferenças culturais (especialmente a religiosa).     Dados recentes caracterizam o cenário atual. De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a cada 3 dias há 1 denúncia de discriminação por causa de crença espiritual. Traduzindo, há um ato de discriminação "formal" com base religiosa, fora as informais, que superam demasiadamente esse número. Isso mostra o quão natural o desrespeito às crenças é, ainda que a Constituição Brasileira assegure "liberdade de crença religiosa às pessoas".   Se a constituição garante a liberdade, e essa liberdade é rompida pelo desrespeito, é notório que algo está errado. Falta punição ao desrespeito, ou seja, falta competência do Estado de coergir os que discriminam assegurando assim a liberdade religiosa. Sim, o Estado também tem sua parcela de culpa nesse contexto (ou toda a parcela).    Rumo a uma sociedade menos intolerante, as futuras gerações que deverão ser priorizadas como a solução. Esse mesmo Estado, culpado pela situação, deve obrigar o ensino do respeito ao próximo nas escolas, e assim as crianças crescerão cientes da necessidade do respeito àquela diversidade étnica.