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Enviada em: 27/10/2018

Têm sido recorrente, nos mais variados espaços sociais, as discussões acerca da intolerância religiosa no Brasil. Nesse sentido, é válido observar a gravidade da situação e perceber a importância da educação na mudança desse contexto. Dessa maneira, convém analisar como essa forma de violência se apresenta para a tomada de uma atitude eficiente.       De acordo com o estudo feito pela Secretaria de Direitos Humanos, entre 2011 e 2014, 75 dos 206 casos de intolerância religiosa denunciados foram sofridos por integrantes de religiões afro-brasileiras. A partir desse dado, fica claro o quão esse grupo ainda é inferiorizado desde sua chegada ao Brasil com a escravidão. Dessa forma, é inaceitável que, em um Estado laico e democrático, ainda ocorra esse tipo de crime.       Ademais, 20% dos casos de intolerância religiosa envolvem violência física e isso demonstra o caráter agressivo que se mostra muitas vezes. Todavia, é possível atenuar esse problema tão repugnante; através da educação. Segundo Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosas que você pode usar para mudar o mundo".       Com base no exposto anteriormente, é papel do Ministério da Educação prevenir a ocorrência de novos casos como os apresentados. Seguramente, isso pode ser feito através da inclusão, nas escolas, do ensino religioso. Este, pautado em expor, para os alunos, diversas religiões; como a umbanda, o islamismo, o espiritismo e o cristianismo por exemplo; e debater sobre elas da maneira mais objetiva possível. Portanto, serão formados cidadãos menos preconceituosos e intolerantes na sociedade brasileira.       À luz do fatos supracitados, pode-se concluir que o tema da intolerância religiosa no Brasil é amplamente debatido por ser de extrema importância e estar muito presente nos dias atuais. Além disso, verifica-se a manifestação dessa violência contra diversos grupos, principalmente afro-brasileiros. Assim, seria muito interessante a ação da educação na construção de pessoas cientes de seus direitos e deveres para a constituição de uma nação mais justa e igualitária.