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Enviada em: 01/03/2019

Em 1500, a chegada dos portugueses no Brasil da início à intolerância religiosa. Essa intolerância foi provocada pelo preconceito, descaso e desrespeito com a religião dos indígenas, também, como era a época da contrarreforma da igreja católica, a chegada de jesuítas para catequizar os indígenas foi intensa. Em pleno século XXI, infelizmente, essa intolerância persiste, logo é necessário implementar caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil.     Por conseguinte, em análise do contexto retromencionado, da implementação de caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil, em 2016, o site “www.folha.uol.com.br’’ publicou dados mostrando que a cada 3 dias 1 denúncia é contabilizada e que os fiéis de religiões afro-brasileiras são as principais vítimas de discriminação. Tal dado evidencia a persistência da intolerância religiosa no Brasil, essa intolerância é manifestada diariamente em atitudes agressivas, ofensas e tratamento diferenciado a alguma pessoa em função da crença. Portanto, fica notório a necessidade da implementação desses caminhos.    Por sua vez, a legislação brasileira assegura a liberdade de crença religiosa às pessoas, contudo ela não é respeitada. Embora a laicidade do Estado deva ser buscada, afastando a possibilidade de interferência de correntes religiosas, isso não ocorre. Assim sendo, a criação de leis para combater os crimes contra o sentido religioso e o alto índice de denúncias contra a descriminação só comprovam o desrespeito à legislação brasileira e à laicidade do Estado outrora mencionada.     Em suma, fica claro que, é necessário implementar caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil. Dessa forma, seguindo a linha de pensamento do filósofo Immanuel Kant em que ‘o ser humano não é nada além daquilo que a educação faz dele’, assim, caberá ao MEC (Ministério da Educação) instituir palestras e propagandas, nas escolas e em locais públicos, ministradas por psicólogos e profissionais da área, para toda a população, com o fito de conscientizar a população sobre a importância do respeito à outras crenças religiosas e assim combater a intolerância religiosa no Brasil.