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Enviada em: 09/03/2019

Respeito. Diversidade. Coexistência. Constitucionalidade. Laicidade da União. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre os desafios do combate a intolerância religiosa no Brasil. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, ainda não se é possível exercer plena liberdade de crenças e práticas religiosa no território nacional. Nesse sentido, percebem-se dois grandes contribuintes para essa problemática, a falta de devida punição e uma baixa flexibilidade cultural.     Nesse contexto, é importante salientar que a impunidade é uma enorme proporcionadora de crimes de ódio contra a diversidade de convicções, pois faz com que os discriminadores continuem cometendo seus crimes e incentivando-os socialmente. Segundo a revista Veja, é impossível combater a intolerância de crença se os burladores da lei não responderem legalmente por seus atos. Torna-se claro, à vista disso, que uma adequada punição é fundamental para o combate ao desrespeito de valores individuais.  Ademais, outro grande fomentador dessa problemática é uma certa dificuldade da sociedade de aprimorar sua mentalidade coletiva. Para abandonar velhos preconceitos, e incorporar novos hábitos respeitosos e progressistas. De fato, como disse Barack Obama: ''Na política e na vida, a ignorância não é uma virtude''. Com isso, é imprescindível uma maior flexibilidade.   Fica evidente, portanto, que para se romper os obstáculos da intolerância religiosa no Brasil é primordial o combate a impunidade e uma importante mudança na mentalidade social. Nesse sentido, faz-se necessário, que o Governo, por meio do Ministério da Justiça, anule qualquer tipo de sistema de redução de pena ou prisão domiciliar para crimes de intolerância, pois esses sistemas se transformaram no arauto da impunidade discriminatória brasileira. Para que a pena do criminoso, julgada e sentenciada, seja cumprida integralmente. Só assim, os desafios da intolerância religiosa serão minimizados no Brasil.