Enviada em: 19/04/2019

A intolerância religiosa é um fato histórico. Na idade média, por exemplo, o santo ofício julgava e condenava pessoas que eram contraditórias ao catolicismo na época. No Brasil contemporâneo, ainda é existente a perseguição religiosa. A discriminação está enraizada na sociedade, a intolerância é algo incabível e deplorável.   A intolerância religiosa no Brasil começou com a chegada dos portugueses, como o catolicismo não admitia nenhuma outra religião que não fosse a católica, as crenças dos indígenas passaram a ser vistas como maléficas e, portanto, desprezadas. Com a chegada dos negros a mesma atitude se repetiu.   De acordo com dados da Secretaria dos Direitos Humanos, ligada ao Ministério da Justiça, as denúncias de intolerância religiosa aumentam a cada ano. A maior parte das vítimas é praticante de crenças de matriz africana, essas pessoas são perseguidas e agredidas e na maior parte dos casos, fisicamente. O estado brasileiro é laico, ou seja, não tem religião oficial nem deveria favorecer uma religião em detrimento de outra. De acordo com a lei, é assegurado a todos os brasileiros o "livre exercício de cultos religiosos " , mas essa lei não é eficaz.    Em suma, no Brasil, a discriminação religiosa é crime e desde 27 de dezembro de 2007 e celebra-se o "Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa" em 21 de janeiro. A mídia deve investir em mais publicidades mostrando o respeito ao culto, como também palestras e outras ações sociais envolvendo a população, mostrando a diversidade religiosa e a legislação brasileira deveria elaborar leis que tenham maior eficácia . A chave para combater a intolerância religiosa é o conhecimento e o respeito.