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Enviada em: 25/04/2019

Os diversos movimentos de imigração feitos ao decorrer da formação do Brasil, fez com que esse país tivesse uma rica miscigenação. Por esse fato, houve diversos tipos de estranhamentos entre as culturas introduzidas, e a religião se tornou o fato mais marcante. Embora seja um Estado laico, na sociedade ainda se permeia o uso da violência, a partir da intolerância religiosa, e tem como maioria das vítimas os africanos. O Brasil apresenta uma grande diversidade de crenças, e partir da Constituição e dos Direitos Humanos, se faz concretizar a liberdade religiosa. Mesmo que haja essa brecha legislativa, faz o uso de críticas religiosas como uma liberdade de expressão, e ser equivocado, com o uso exagerado dela, e assim se tornar uma intolerância. Enquanto uma é aceita como legal, a outra é punida por uma prisão inafiançável ao serem confundidas, podem trazer consequências não desejáveis. Nesse sentido, o uso da liberdade de expressão de forma inteligente será benéfico, tanto para o crítico quanto para o criticado, que será entendido da melhor forma.  Uma vez que, o uso da violência pelos intolerantes seja motivado pela diferença religiosa não se faz justificar esse tipo de ação. A partir dessa problemática, os maiores alvos são as religiões africanas, que desde os tempos de colonização, já sofriam dessa maneira. Mesmo com o foco da intolerância aos africanos, os muçulmanos vêm em uma crescente em relação a esse problema no país, por também ser a religião dos tão perigosos terroristas.Dessa forma, a violência não pode ser justificada pela religião seguida, justamente, por não fazer mal aos outros. Fica claro, portanto, que a escolha religiosa em território brasileiro é de fato aceita pelo país. Por isso, é de suma importância a tríade: Estado, escola e mídia, como interventores da perspectiva intolerante. Enquanto a primeira fará a intensificação da liberdade ao culto e proteção, a segunda poderá usar a filosofia e a sociologia com pensamentos contrários ao problema, e a terceira com a propagação da diversidade religiosa e respeito as suas diferenças. Só assim, o Brasil poderá fazer jus a sua laicidade também no cenário sociocultural.